• Grande número de bandidos, todos adestrados no uso de armas de guerra;
  • Armamento de grosso calibre. No caso de Caxias, pelo menos uma das armas seria um fuzil Barrett M82 calibre .50, que usa munição antimaterial (projetada não só para neutralizar humanos, mas também construções, veículos leves, carros de combate e até aeronaves). É usado por snipers ucranianos, na guerra da Ucrânia;
  • Presença de forasteiros. Além do piauiense, são procurados criminosos que tenham trajetória nacional, até porque alguém sabia em detalhes o voo e os horários do transporte de valores vindos de outro Estado.
  • Em 2001, o PCC tentou assaltar um avião pagador no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Estava tudo armado, mas horas antes de executar o roubo, os ladrões foram surpreendidos pela Polícia Federal (PF) dentro de uma residência alugada próxima à pista de pouso, justamente para facilitar a fuga. Estavam abrigados ali nordestinos e paulistas, com colaboração de gaúchos. Todos com forte armamento, fuzis russos e norte-americanos, além de explosivos.

    Esse antecedente pode indicar nova tentativa do PCC (também chamado Partido do Crime) de interceptar dinheiro trazido via aérea. No caso de Caxias, foram bem-sucedidos: roubaram uma quantia estimada em milhões (o total não foi revelado). Parte das cédulas foi recuperada porque o bandido morto pela BM foi abandonado pelos companheiros, com os malotes que carregava dentro de uma caminhonete furada a bala. Os policiais mantêm o cerco para tentar capturar os quadrilheiros e apreender os valores roubados.

    A BM e a Polícia Civil colaboram nas buscas, mas a investigação ficará com a PF, porque o roubo teve articulação interestadual.




    GZH faz parte do The Trust Project
    Saiba Mais

    RBS BRAND STUDIO